sábado, 2 de janeiro de 2021

Homeopatia na COVID-19: I



Você sabia que a Homeopatia pode ser usada de forma eficaz em epidemias? No caso da COVID-19 (Doença pelo novo Coronavírus 2019), existe pouca abordagem sob atendimento aos pacientes com síndrome respiratória leve, sem um método terapêutico definitivo no começo do quadro, o que permite que a doença curse sua história natural de acordo com a susceptibilidade de cada indivíduo1

A Homeopatia já foi usada em epidemias por diversas vezes no passado, a saber: em 1799, S.Hahnemann descreveu a eficácia da Belladonna no controle e profilaxia de uma epidemia de Escarlatina; outros medicamentos foram usados com boa resposta na cólera asiática em 1831 e em 1849 na Europa; foi obtido controle em difteria na cidade de Nova Iorque entre 1862-1864; a gripe espanhola também foi tratada com Homeopatia nos Estados Unidos a América em 1921; ainda, no Brasil, foi feito estudo e uso de medicamentos homeopáticos com resposta na epidemia de dengue entre 2008-20122; e há ainda vários outros exemplos do uso da Homeopatia nas epidemias1.

Desde a eclosão da COVID-19, vários grupos homeopáticos ao redor do mundo iniciaram pesquisas sob os medicamentos usados na epidemia. A Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB) publicou estudo para avaliação dos medicamentos usados no arsenal terapêutico homeopático contra a COVID-19 em território nacional1. O artigo, que encontra-se referenciado, constata dados sobre a pandemia, seus sintomas, gravidade e classificação, bem como a repertorização para o medicamento homeopático dito “gênio epidêmico”, do momento e do território. Alguns dos medicamentos mais usados são Arsenicum album, Phosphorus, Bryonia alba e China officinalis. A Associação Brasileira de Assistência e Reciclagem em Homeopatia (ABRAH) também já publicou estudo sob a Homeopatia na COVID-19, encontrando como gênio medicamentoso China officinalis, bem como associando outros medicamentos para síndromes agudas relativas à COVID-19, como Justicia adhatoda, Gelsemium, Ferrum phosphoricum, Senega e Carbo vegetabilis3. Há ainda referência para higienização da cavidade oral, com Calendula officinalis como colutório3.

Lembrando que apesar do estudo sob o gênio epidêmico, a individualização do medicamento é necessária, bem como avaliação médica competente. Assim, a AMHB também lançou a campanha “Homeopatia na COVID”, de forma gratuita, podendo o paciente ser consultado inclusive por via on-line com médico homeopata para a situação de COVID4. O link para o cadastro e maiores informações sob a campanha é: https://homeopatianacovid.com.br/pacientes/ .

Homeopatia também pode complementar o tratamento na COVID. Ouse saber.

Referências:

1. Dolce Filho R, Nechar RC, Ribeiro Filho A. Estudo preliminar para avaliação de sintomas e medicamentos prevalentes do "gênio epidêmico" da pandemia de COVID-19 no Brasil. São Paulo; AMHB; mar. 3, 2020.

2. NUNES LAS. Experiência de Macaé/RJ com homeopatia e dengue, 2007-2012. Revista de Homeopatia. 2016;79(1/2): 1-16.

3. Grupo de Pesquisas da ABRAH. Protocolo da ABRAH – Pandemia COVID-19. Clínica de Homeopatia – Hospital Servidor Público Municipal São Paulo (HSPM). 2020 Mar 24; Acesso em 02/01/2020; Disponível em: http://www.abrah.org.br/2020/03/protocolo-da-abrah-pandemia-covid-19/

4. Associação Médica Homeopática Brasileira. Campanha Homeopatia na COVID-19 [Internet]. Disponível em: https://amhb.org.br/homeopatia-na-covid19/

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